O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, liderou, na semana passada, uma missão empresarial na Holanda para conhecer tecnologias de cultivo protegido, modalidade que permite a produção de frutas, hortaliças, flores, dentre outros, sem uso de defensivos.

A missão visitou a Universidade de Wageningen, principal centro acadêmico holandês de ciências voltadas para a vida e para pesquisas agrícolas. A expectativa é de que o Governo do Estado, em parceria com esta universidade, crie, ainda neste semestre, um Centro de Desenvolvimento de Culturas Protegidas em Barbalha.

“Vamos avaliar a possibilidade de levarmos essa tecnologia para os pequenos produtores rurais do Ceará o cultivo protegido. Será um ganho de qualidade, não tenho dúvida”, destacou o superintendente do Senar Ceará, Sérgio Oliveira. Já Amílcar Silveira destacou que a adoção dessas tecnologias na agropecuária cearense contribuirão para a melhoria do produto, beneficiando produtor e consumidor.

O plano da Faec é de que a tecnologia seja difundida na Chapada da Ibiapaba, onde o cultivo protegido já é praticado na produção de flores. “Esse centro tem de ir ao encontro dos projetos de cultivo protegido já existentes e em franco desenvolvimento na Serra da Ibiapaba. Lá, grandes empresas e pequenos produtores rurais já instalaram mais de 350 hectares de estufas”, diz Amílcar Silveira.

A missão foi organizada pelo secretário Executivo da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado, Sílvio Carlos Ribeiro, responsável pela parceria celebrada com a Universidade de Wageningen.