O Ceará, atualmente, é o segundo Estado do Nordeste a ter maior número de produtores atendidos pelo Programa de Desenvolvimento do Nordeste-AgroNordeste, do Ministério da Agricultura e Pecuária, desenvolvido em parceria com diversos órgãos, entre eles, o SENAR, que foi credenciado para prestar assistência técnica e gerencial.
Até o dia 15 de outubro, mesmo com a pandemia do COVID -19, o trabalho continuou e 3.180 produtores foram e ainda estão sendo atendidos em 71 municípios cearenses.
Os produtores são selecionados em grupo de 30 e divididos por cadeias produtivas. No momento estão sendo trabalhadas as cadeias produtivas da apicultura, caprinocultura, bovinocultura de leite, fruticultura, cajucultura e avicultura com a formação de 106 grupos.
A meta é chegar ao final do ano com 4.307 produtores atendidos, disse a Diretora Técnica do SENAR, Ana Kelly Cláudio Gonçalves. Segundo ela, para cada grupo de 20 a 30 produtores há a necessidade de um técnico de campo e de um supervisor. Desde o início do programa AgroNordeste já foram contratados um total de 95 técnicos (técnicos de campo, supervisores de campo e médicos veterinários) e o edital de credenciamento ainda continua aberto para algumas categorias.
O AgroNordeste abriu uma grande oportunidade de emprego para diversos profissionais em várias áreas, como engenheiro agrônomo, médico veterinário e zootecnista, ressalta a Diretora do SENAR- CE. Os interessados devem preencher alguns requisitos.
SOBRE O AGRONORDESTE
O programa será implantado no biênio 2019/2020 em 230 municípios dos nove estados do Nordeste, além de Minas Gerais, divididos em 12 territórios, com uma população rural de 1,7 milhão de pessoas.
O AgroNordeste é voltado para pequenos e médios produtores que já comercializam parte da produção, mas ainda encontram dificuldades para expandir o negócio e gerar mais renda e emprego na região onde vivem.
O programa foi elaborado a partir do estudo das cadeias produtivas que têm relevância socioeconômica e potencial de crescimento na região, identificando os entraves para o seu desenvolvimento e buscando as soluções possíveis. Os territórios foram definidos com base nessas cadeias produtivas e no nível de vulnerabilidade da área e até 2021, o programa deverá chegar a 30 territórios.