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AGROPACTO PROMOVE WORKSHOP SOBRE AVIAÇÃO CIVIL E LANÇA DOCUMENTO PÚBLICO DE APOIO

DSC_3016O Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense-AGROPACTO, promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC, realizou hoje,3, em parceria com a SEAPA, o I Workshop sobre aviação agrícola no Ceará, com a participação do Sindicato Nacional dos Aeronautas-SINDAG, Sindicato da Aviação Agrícola e Sindicato das Indústrias de Defensivos Agrícolas – SINDIVEG

O encontro foi aberto pelo Presidente da FAEC, Flavio Saboya e contou ainda com a participação do secretário da SEAPA, Euvaldo Bringel, Coordenador de Agricultura Irrigada e Coordenador do workshop Erildo Pontes, do deputado estadual Sérgio Aguiar, representantes do BNB,BB, ADAGRI, da Secretaria do Meio Ambiente- SEMA, presidentes de Sindicatos, diversos produtores e técnicos. No final do encontro foi lançado um documento público de apoio à manutenção da pulverização aérea no Estado do Ceará, onde várias entidades inclusive o Deputado Sergio Aguiar assinaram.

“A aplicação área de defensivos agrícolas é uma atividade de extrema importância à agricultura em um país de dimensões continentais como o Brasil, onde é quase impossível fazer um controle de pragas eficiente e garantir a produtividade nas lavouras utilizando apenas o maquinário convencional”, diz o documento. E acrescenta: “Os mesmos produtos aplicados por avião são aplicados por terra”. A aviação agrícola possui legislação específica, sendo fiscalizada por órgãos como: MAPA, agência Nacional de Aviação Civil-ANAC, Instituto Nacional do Meio Ambiente-IBAMA, Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e Prefeituras.

A ADAGRI enquanto instituição que cuida da defesa Agropecuária, esteve representada no AGROPACTO pelo Diretor Técnico, Tito Carneiro que apresentou a área de fiscalização de agrotóxicos, sendo as principais na Região do Cariri e de Limoeiro do Norte. Conforme informou existe um embasamento legal através da Lei Estadual nº 2.228/93, mas a pulverização Agrícola no Estado ainda è muito pequena. Nos últimos cinco anos, só tivemos cinco fiscalizações de pulverização aérea na Região do Cariri e Limoeiro do Norte, no plantio de bananeira, disse o Técnico da ADAGRI .

O Deputado Estadual Sérgio Aguiar fez um registro do trabalho da FAEC e da FUNCEME no processo da nova delimitação do semiárido, incluindo 10 Municípios na Região, estando em busca de inserir imediatamente mais 5 Municípios. O Parlamentar colocou- se a disposição para  tratar  o uso de defensivos agrícolas na Assembleia Legislativa.

DSC_3003O Secretário da SEAPA, Euvaldo Bringel disse que o Ceará está discutindo fortemente esse assunto, porque muitas pessoas São contra o uso de defensivos, e muitas vezes não tem conhecimento da realidade. Para ele, a discussão maior è  olhar a qualidade do alimentos e  o consumo de frutas e hortaliças, pelo menos cinco vezes ao dia.Segundo ele, é preciso oferecer mais informação à população, e que a nossa Lei Estadual que regulamenta a questão é muito antiga.

 

RECOMENDAÇÕES 

Documento em Em anexo Clique aqui >>>> Workshop de Aviação Agrícola na FAEC

 

SINDAG 

“Não conheço nenhuma iniciativa parecida no Brasil como o AGROPACTO, disse Gianni Bozetto, diretor executivo do Sindicato nacional dos Aeronautas – SINDAG, com sede em Porto Alegre e atuando em 18 Estados, com 240 empresas aeroagrícolas. O Ceará hoje não tem nenhuma empresa registrada, atua através de empresas de outros estados. São  2.083 aviões e 6 helicópteros, trabalhando na atividade no Pais. Ele foi um dos palestrantes do workshop e apresentou um panorama da aviação agrícola no país. Segundo ele, a aviação agrícola é segurança alimentar há 70 anos,inclusive promovendo a segurança contra queimadas. A tecnologia embarcada faz  dela uma atividade segura, principalmente depois do uso do GPS, disse ele. O setor tem inclusive  uma certificação de Aeroagrícola  Sustentável, fornecida por três universidades.

Segundo dados aparentados o Brasil exportou mais de 20 milhões de dólares em banana, uma das atividades que usa a aviação agrícola no Ceará. Ele comentou também sobre o trabalho que  programa AGRINHO do SENAR vem fazendo em vários estados, sendo um  exemplo e inspiração para o Sindicato, já que o AGRINHO  forma uma geração levando a educação agrícola, inclusive o uso de defensivos  de forma correta.

Sobre a legislação do setor, ele reforçou que a atividade é muito bem regulamentada, tem uma série de normas que as empresas são obrigadas a cumprir, determinadas pela ANAC, Secretaria da Aviação Civil e MAPA, e a legislação estadual. Nossa proposta é apresentar o Sindicato da Aviação Agrícola, com sede em Porto Akegra, a grande visão até 2020 tornar a aviação agrícola mais segura e. Fortalecer as parcerias, finalizou.

 

PULVERIZAÇÃO AÉREA 

O  engenheiro agrônomo Marcelo Drescher, do Sindicato Nacional dos Aeronautas apresentou a  tecnologia de pulverização , que segundo ele oferece várias vantagens, onde o volume da penetraçao e coberturas das gotas, representam o,4mm, para pulverizar o,1mm obtendo 64 gotas, o que significa economia no uso da água, com grande probabilidade de acerto do produto a ser aplicado chegar ao alvo.

 

USO DE DEFENSIVOS 

Segundo a Diretora Executiva do Sindicato das Indústrias de Defensivos agrícolas – Sindiveg, Silvia de Toledo, o Brasil usa em média 4.2kg de defensivo por hectare, sendo o Estado do  Mato  Grosso o maior produtor de grãos e também o  maior consumidor de defensivos. Países como a Holanda, França e Japāo Utilizam muito mais defensivos do que o Brasil. Conforme disse,o Ceará por ser um produtor de frutas é o 21º (Vigésimo primeiro) estado do Pais, a consumir  defensivos proporcionalmente. Segundo ela, a resposta para os contrários, é uma maior divulgação dos defensivos, garantir mais  fiscalização e evitar essas proibições sem muito fundamento.

 

 

 

Maiores Informações:

attt Assessoria de Imprensa do Sistema FAEC/SENAR- CE

Erildo Pontes- Coordenador  do workshop : 9-9986-0807

erildo.pontes@seapa.ce.gov.br