A propósito da posição de alguns, manifestada abertamente nas redes sociais, informando que os representantes do setor agropecuário cearense não se posicionaram sobre a lei de proibição da pulverização aérea no Estado do Ceará, o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, Flávio Saboya, lembra que a Federação manifestou-se oficialmente e publicamente sobre o assunto junto ao Governador do Estado e à Assembleia Legislativa, em 2019, antes e depois da aprovação da Lei 16.820/2019 . Disse ainda, que a moção recebeu o apoio de outras instituições como a Associação dos Engenheiros Agrônomos, a Academia Cearense de Ciências e o Conselho Regional de Engenharia , atestando tecnicamente, com base em estudos que a pulverização aérea não traz prejuízos as abelhas, como destacada no projeto de lei apresentado.
A FAEC também divulgou o assunto numa reunião do AGROPACTO, e na imprensa, mostrando os prejuízos que a suspensão poderia causar, principalmente aos produtores de banana. Abaixo, os documentos encaminhados ao Governo e à Assembleia Legislativa, sem que nenhuma medida tenha sido tomada nesse sentido.
Semana passada, o agrônomo Chico Graziano, esteve na Fazenda Agrícola Famosa, em Icapuí, para assistir o embarque da produção de melão, quando declarou que as abelhas promovem a polinização dos melões plantados naquela fazenda, que está colhendo uma safra recorde, sem nenhum problema para a saúde, tendo sido inclusive atestado para compra pela China.