A propósito de nota publicada nos jornais de Fortaleza sobre quadrilhas atacando 280 propriedades rurais em sete municípios do Ceará, , o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC, Flávio Saboya, observou que é. Jeito maior o número d municípios vítimas desse tipo de roubo , sendo um fato recorrente, e que para tal, já no inicio do ano , no dia 9 de janeiro, promoveu a realização de um AGROPACTO especial, com a participação do secretário de Segurança Publica e Defesa Social-SSPDS, Servilho Silva de Paiva com esse objetivo específico de debater a insegurança no campo,
Posteriormente, ele disse que foi encaminhada três correspondências a SSPDC, a primeira com as propostas para a solução desse problema e as demais, pedindo a imediata ação da Secretaria em fatos como foi anunciado nos jornais nos municípios de Quixeramobim e Madalena, Santana do Acaraú, Sobral e Massapé.Segundo ele, essas denúncias começaram a crescer, depois que o próprio secretario sugeriu que os produtores deveriam denunciar os fatos através da abertura de um Boletim de Ocorrência , o que vem sendo feito pela grande maioria.
Saboya lamenta que de até hoje não tenha sido tomada uma medida maior, pelo menos que seja do seu conhecimento, e que os roubos continuam a acontecer não somente de animais, como de equipamentos agrícolas levados de sítios e fazendas nos Sertões de Canindé, como denunciaram os donos de propriedades,agricultores ,criadores de gado, ovinos e caprinos dos Municípios de Canindé, Caridade, Itatira, Paramoti, Madalena, Choro, Aratuba estão revoltados com a onda de roubos que vem assolando a região desde o ano passado , e promoveram uma reunião com a Delegacia e Policia de Canindé.
Entre as providencias solicitadas à SSPDC pela Federação da Agricultura na reunião do Agropacto ele destaca:
A-estabelecimento de um canal de comunicação do setor agropecuário, através desta Federação, com essa Secretaria de Segurança Pública;
b. instituição de postos de segurança pública nos distritos;
c. implantação de uma Unidade de Inteligência específica para o meio rural;
d. centralização, nesta Capital, dos Boletins de Ocorrência (BO) do campo;
e. implantação de um ostensivo combate aos traficantes de drogas nas áreas rurais, com destaque para os municípios próximos à Capital;
f. incentivo às Prefeituras quanto à instituição de Secretarias Municipais de Segurança Pública, como uma medida auxiliar a essa Secretaria, em proveito da tranquilidade da população local.