Caros Conselheiros,
O Conselho Deliberativo Estadual – CDE do SEBRAE/CE desempenha atribuições relevantes nos aspectos político-institucional e estratégico da governança corporativa. É, portanto, o guardião dos princípios e das normas, daí a importância do seu papel e compromissos, principalmente, quando se considera a responsabilidade pessoal dos conselheiros nas decisões do colegiado.
Suas iniciativas e ações têm consequente significado socioeconômico para as micro e pequenas empresas deste Estado.
No Ceará, estima-se a existência de, aproximadamente, 800.000 (oitocentas mil) empresas aptas ao Simples Nacional, das quais apenas 39,5% (316.334) estão, devidamente, regularizadas, ou seja, 154.800 microempreendedores individuais (MEI) e 161.534 constituídos pelos microempreendedores (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) representando, consequentemente, para os próximos quatro anos, um desafio a este Conselho e ao SEBRAE-CE.
Estas constatações obrigam-nos – Conselho, Diretoria Executiva e os segmentos públicos e privados a exercer uma união de forças em benefício dos pequenos negócios.
Com esta realidade, somente mediante estímulos, educação e cultura empreendedora poderemos atingir nossas metas. Portanto, compete a todos nós conselheiros dispormos de um conhecimento mais aprofundado sobre o SEBRAE, nas áreas orçamentária e financeira e nos indicadores de desempenho e de realização, não esquecendo, contudo, que abracemos a causa dos pequenos empreendimentos. Por outro lado é preponderante que no ambiente das instituições por nós representadas, adotemos medidas que venham a incrementar a formalização dos pequenos negócios em nossas respectivas áreas.
A missão que ora assumimos, Senhores conselheiros, exige de todos, a união de esforços com a Diretoria Executiva que, concomitantemente, inicia suas atividades e, assim, promover a competitividade, o empreendedorismo e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios.
Não podemos deixar, Senhor Governador, neste momento, de reafirmar a responsabilidade que nos é imposta, como representante do setor agropecuário e que, pela primeira vez, assume a presidência deste brioso Conselho.
Temos a plena consciência da menor representatividade econômica da agricultura, na qual, ainda predomina a informalidade dos negócios, com destaque para os micro e pequenos empreendedores, sobre os quais este Conselho precisa exercer uma ação conjunta e mais efetiva na formalização e na sustentabilidade, não desprezando, entretanto, a realidade do meio rural.
E, desta forma, já conclamamos a este Conselho para uma análise imediata da realidade, destacando a necessidade do apoio das entidades que nele tem assento, o Governo, o Sistema Financeiro, a Academia e as demais instituições representativas dos setores econômicos, em prol de uma maior performance das micro e pequenas empresas do Ceará.
Obrigado!
Fotos do Evento:
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