A cajucultura e sua revitalização será o tema principal de um Seminário que a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC com o apoio da CNA e do deputado federal Raimundo Gomes de Matos, realizará em breve no Ceará, com a participação de representantes da s Federações e do setor produtivo dos estados nordestinos que produzem caju além do Ceará,RN, PB ,BA e MA .
No último dia, 9, ocorreu a primeira reunião do Grupo de Trabalho que tem como coordenador o primeiro vice-presidente da FAEC, engenheiro agrônomo Rodrigo Diógenes e como integrantes: o Presidente da ASCAJU e representante dos Sindicatos Rurais: Francisco José de Sousa, o Secretario Executivo do SINDICAJU-Sindicato das Indústrias de Beneficiamento de Caju e Amêndoas Vegetais do estado do Ceará, Aderito Oliveira, representante da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, José de Sousa Paz, Representante da Câmara Setorial do Caju junto a ADECE, Francisco Araripe Costa e Alexandre Belém. A comissão convidou também a Embrapa Agroindústria Tropical com sede em Fortaleza, para participar do Grupo.
O Presidente da FAEC Flavio Saboya recomendou que fosse apresentado um Programa de Revigoramento da Cajucultura a ser debatido no referido seminário e em seguida, apresentado ao Governador Camilo Santana e aos candidatos ao governo do Estado, como uma proposta de governo para o próximo mandato a exemplo dom que fez a FAEC há quatro anos atrás.
Para Flávio Saboya a justificativa para o Seminário prende-se ao fato do Ceará já ter sido o primeiro maior produtor e exportador de castanha de caju e hoje está na 10ª posição no ranking , merecendo uma análise e a definição de políticas para a recuperação da cajucultura. O representante das indústrias Aderito Oliveira informou que o Ceará tem 400 mil hectares plantados de caju, sendo 25% de cajueiro é da variedade anão precoce, havendo possibilidade de dobrar essas áreas e aumentar a produtividade Ele disse ainda que alguns produtores estão interessados em investir na cajucultura e que o Estado já teve 20 industrias de processamento na década de 80/90 que hoje se resumem a 4 indústrias: Usibras, Resibras, Cione e Amêndoas do Brasil.
O coordenador da Comissão, Rodrigo Diógenes, disse que nos próximos dias será anunciada a data do seminário e que como produtor de caju em Beberibe considera o evento de grande importância e que o Sistema FAEC?SENAR-CE tem condições de oferecer assistência técnica dirigida para os cajucultores cearenses e que a renovação e ampliação dos pomares com a variedade anão precoce é consenso entre os produtores, conforme atestou o presidente dos sindicato dos produtores de caju, ASCAJU, Francisco José Sousa .
Os produtores que desejarem participar do seminário devem comunicar-se com o 1º vice-presidente Rodrigo Diógenes, pelo telefone (85) 3535-8068.