Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Ceará

AGRONORDESTE E SENAR ABREM MERCADO DE TRABALHO PARA DIVERSOS PROFISSIONAIS NO CEARÁ

O Programa de Desenvolvimento do Nordeste- AGRONORDESTE, iniciado  em janeiro de 2020, nos Estados 9 do Nordeste além de Minas Gerais, pelo Ministério  da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA que tem como finalidade  impulsionar o desenvolvimento econômico e social sustentável do meio rural da região, além de estar impulsionando o desenvolvimento dos pequenos e médios produtores, através de ações de assistência técnica e gerencial  está  trazendo como consequência positiva para a Região, a abertura de novos postos de trabalho para os profissionais ligados a agropecuária.

No Estado do Ceará, o Programa é desenvolvido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-SENAR,  braço educativo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará- FAEC, responsável pela introdução da assistência técnica e gerencial nestas propriedades. Nesse sentido, o SENAR do Ceará, já contratou 96 técnicos de campo, 4 supervisores e 3 médicos veterinários, e o edital para contratação de novos profissionais continua aberto no site do SENAR (www.senarce.org.br) pois até janeiro, será concluída a etapa de implantação das  novas turmas do AgroNordeste, explica o engenheiro agrônomo e coordenador do Programa, Eduardo Barroso.

Já estamos com 115 turmas de produtores mobilizados em diversas cadeias produtivas, das quais, 96 implantados, o que representa 2.880 produtores em atendimento pelo Agronordeste/Senar/ATeG. Até janeiro, serão implantadas mais 48 turmas, totalizando 144 turmas, com 30 produtores cada, e contratados mais 8 veterinários, 12 supervisores e 48 técnicos de campo, entre nível superior e nível médio. A capacitação dos profissionais é feita pelo SENAR nacional, na modalidade e EaD (ensino à distância), na metodologia do Programa de Assistência Técnica e Gerencial(ATeG).

 O Ceará já implantou  turmas do Agronordeste nas  seguintes cadeias produtivas:  apicultura,  caprinovinocultura, cajucultura,  bovinocultura e da fruticultura.

 SOBRE O AGRONORDESTE

O AgroNordeste é um  plano de ação para impulsionar o desenvolvimento econômico e social sustentável do meio rural da região  lançado   em 2019 pela  ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, em cerimônia no Palácio do Planalto e  será implantado no biênio 2019/2020 em 230 municípios dos nove estados do Nordeste, além de Minas Gerais, divididos em 12 territórios, com uma população rural de 1,7 milhão de pessoas.

O plano se junta a outras ações já executadas pelo ministério na região, como Programa de Aquisição de Alimentos, regularização fundiária, Selo Arte, promoção da irrigação, indicação geográfica, equivalência de sistemas de inspeção de produtos de origem animal (Sisbi) e combate a doenças e pragas (febre aftosa, peste suína clássica e mosca das frutas).

Sobre o Agronordeste

O plano se junta a outras ações já executadas pelo ministério na região, como Programa de Aquisição de Alimentos, regularização fundiária, Selo Arte, promoção da irrigação, indicação geográfica, equivalência de sistemas de inspeção de produtos de origem animal (Sisbi) e combate a doenças e pragas (febre aftosa, peste suína clássica e mosca das frutas).

O AgroNordeste é voltado para pequenos e médios produtores que já comercializam parte da produção, mas ainda encontram dificuldades para expandir o negócio e gerar mais renda e emprego na região onde vivem. Entre os objetivos do plano estão aumentar a cobertura da assistência técnica, ampliar o acesso e diversificar mercados, promover e fortalecer a organização dos produtores, garantir segurança hídrica e desenvolver produtos com qualidade e valor agregado.

Liderado pelo Mapa, o AgroNordeste  está seno  desenvolvido em parceria com órgãos vinculados à pasta e instituições como Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)/Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar),  o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco do Brasil.

O programa foi elaborado a partir do estudo das cadeias produtivas que têm relevância socioeconômica e potencial de crescimento na região, identificando os entraves para o seu desenvolvimento e as soluções possíveis. Os territórios foram definidos com base nessas cadeias produtivas e no nível de vulnerabilidade da área. Até 2021, o programa deverá chegar a 30 territórios.

A escolha dos territórios levou em conta clima, solo, recursos naturais, situação agrária, agropecuária, de infraestrutura e socioeconômica das localidades. Os municípios têm população de até 1% do estado. Também foram considerados os resultados de ações anteriores ou em curso do Ministério da Agricultura ou dos parceiros e o potencial de resposta dos produtores rurais às intervenções

Os 12 territórios abrangem 410 mil estabelecimentos. Foram identificadas cadeias produtivas com potencial de crescimento, entre elas arroz, leite, mel, frutas, ovinos, crustáceos, caprinos, mandioca, feijão, tomate, cebola e cachaça e as da etapa 2019/2020 são: Médio Mearim (MA), Alto Médio Canindé (PI), Sertões do Crateús e Inhamuns (CE), Vale do Jaguaribe (CE), Vale do Açu (RN), Cariri Paraíba (PB) e Moxotó (PE), Araripina (PE), Batalha (AL), Sergipana do São Francisco (SE), Irecê e Jacobina (BA), Januária (MG) e Salinas (MG).

A meta do programa é incrementar a renda dos produtores entre 20% e 50% no médio prazo. Cada território terá pelo menos um município-polo, que será definido em função do melhor local para execução do projeto. No polo será implantado o Escritório Local de Operações (ELO), que reunirá representantes do Ministério da Agricultura e das entidades parceiras na execução do AgroNordeste.

O diagnóstico apontou para dificuldade de acesso a crédito (em razão da falta de titulação da terra, Cadastro Ambiental Rural e Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), déficit de assistência técnica, dependência de programas governamentais para venda da produção e dificuldades na comercialização (em decorrência da ausência de regularidade, qualidade e certificação dos produtos).