Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Ceará

PECNORDESTE também promove o artesanato cearense

Ceará tem 42 mil artesãos cadastrados

O  Seminário  Nordestino de Pecuária- PECNORDESTE elegeu dois segmentos NÃO  pecuários como importantes para debater e promover :  o artesanato e o turismo rural. Embora não sejam  atividades pecuárias, entendemos que tanto o Artesanato como o Turismo Rural  são  exploradas pelos  produtores rurais e  representam uma importantes fonte de renda para as famílias, disse o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará- FAEC, Flávio Saboya, que promove o PECNORDESTE há 23 anos em conjunto com o SENAR/CE , SINRURAL e o SEBRAE- CE .

Este ano, o evento será realizado de 13 a 15 de junho, no Centro de Eventos do Ceará, e na programação  consta três oficinas de artesanato sobre: Fibra vegetal/ macramê, couro e Artesanato com sementes, cascas, raiz, folha e flores.  As  oficinas oferecem 20 vagas, nos  dias 13,14 e 15, totalizando 60 pessoas ma serem capacitadas. Nestes 22 anos do PECNORDESTE , foram 1.300 pessoas, principalmente mulheres. Sem  duvida,  uma grande contribuição e muitas destas pessoas passaram a  produzir e a abrir seu  próprio negócio, disse  a Coordenadora do segmento , Lúcia de Fátima Sá Gondim., técnica da Central de Artesanato do Ceará- CEART. As inscrições para as oficinas devem ser  feitas , preferencialmente e antecipadamente, no site do PECNORDESTE.

PROGRAMAÇÃO

13 DE JUNHO – QUINTA-FEIRA

14h às 17h: Oficina: Artesanato em fibra vegetal/macramê

14 DE JUNHO – SEXTA-FEIRA

08h30min às 12h: Oficina em couro

14h às 17h: Oficina em couro

15 DE JUNHO – SÁBADO

08h30min às 12h: Oficina: Artesanato com sementes, cascas, raiz, folha e flores

14h às 17h: Oficina: Artesanato com sementes, cascas, raiz, folha e flores

SOBRE O ARTESANATO 

No Dia do Artesão, comemorado no dia 19 de março, o artesanato cearense é reconhecido no Brasil e também internacionalmente. Segundo  dados do Governo do Estado, existem hoje 42 mil artesãos cadastrados junto à Central de Artesanato do Ceará  (CEART), que  desenvolve ações e projetos para promover o artesanato cearense. O programa hoje atende artesãos, grupos de produção e entidades artesanais em 90% dos municípios, totalizando cerca de 42 mil cadastrados na Ceart. O montante investido de 2015 a 2018 no setor é de mais de R$ 16 milhões.

As medidas têm foco na geração de ocupação e renda, inclusão social e produtiva do artesão, além da inserção da mulher e do jovem na cadeia produtiva e comercial, fixando o artesão em seu lugar de origem e consolidando a identidade cultural cearense.

A primeira-dama do Ceará, Onélia Santana, destaca o investimento realizado nos últimos anos no artesanato cearense. “Investimos mais de R$ 16 milhões nos últimos quatros anos. Foram muitas conquistas para os artesãos como a isenção do ICMS, a construção do Centro de Rendeiras da Prainha, a realização de eventos locais e a garantia da participação dos artesãos em feiras nacionais e internacionais, a implantação do Selo Ceart, que garantiu a qualidade dos nossos produtos, entre outros”, enumera.

Entre 2015 e 2018, foram comercializadas nestas unidades – e em feiras locais, nacionais e internacionais – um total de 300 mil peças vendidas, com volume de vendas de mais de R$ 8 milhões. O Estado também garantiu a participação de artesãos em feiras locais, estaduais e nacionais e ainda internacional, quando o Ceará esteve na Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, em Portugal, em 2017, e no evento “L’ Artigiano on Feira”, 23ª Mostra Mercado Internacional do Artesanato, em Milão, na Itália, em dezembro de 2018. A Ceart esteve em aproximadamente em mais de 250 eventos de promoção e comercialização do artesanato cearense de 2015 a 2018.

300 mil peças comercializadas

Em 2015, o Governo ampliou para os artesãos a isenção fiscal do ICMS. No fim de 2017, o Ceará ganhou o novo Centro de Renderias da Prainha, em Aquiraz, mais um ponto comercialização do rico artesanato cearense, que também está em três lojas de Fortaleza: na Matriz, na Praça Luíza Távora; no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e no Shopping Rio Mar, além da loja localizada em Guaramiranga e no Shopping Cariri Garden, em Juazeiro do Norte, voltado para o artesanato da Região do Cariri. Atualmente, um estudo está realizado para reforma da loja matriz da Ceart, na Praça Luíza Távora, que será contemplada no novo projeto de requalificação.

Entre 2015 e 2018, foram comercializadas nestas unidades – e em feiras locais, nacionais e internacionais – um total de 300 mil peças vendidas, com volume de vendas de mais de R$ 8 milhões. O Estado também garantiu a participação de artesãos em feiras locais, estaduais e nacionais e ainda internacional, quando o Ceará esteve na Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, em Portugal, em 2017, e no evento “L’ Artigiano on Feira”, 23ª Mostra Mercado Internacional do Artesanato, em Milão, na Itália, em dezembro de 2018. A Ceart esteve em aproximadamente em mais de 250 eventos de promoção e comercialização do artesanato cearense de 2015 a 2018.

Capacitação

Os artesãos cearenses passam por processo de capacitação constante. Foram capacitados e assessorados mais de 15.600 artesãos com o intuito de aperfeiçoar o design dos produtos. E para melhorar a qualidade do legítimo artesanato cearense, os produtos passaram pela Certificação da Autenticidade dos Produtos Artesanais e de Reconhecimento das Obras de Arte Popular Cearenses (Selo Ceart), que foi implantado em 2015. Entre os benefícios do Selo Ceart estão a garantia da autenticidade da produção artesanal e o reconhecimento das obras de arte popular; a consolidação dos canais de comercialização; o aumento da competitividade da produção artesanal; diferenciação dos produtos artesanais das peças elaboradas industrialmente, reconhecendo seu valor de tradição e cultura; proteção do artesanato cearense da falsificação e da concorrência desigual de produtos similares, além da promoção da confiança do consumidor facilitando a identificação do artesanato cearense. Foram certificados com o Selo Ceart cerca de 6 mil produtos artesanais, beneficiando diretamente 13.235 artesãos.

O Seminário Nordestino de Pecuária – PECNORDESTE é um importante evento do agronegócio promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará – FAEC, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Ceará – SENAR/CE, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará – SEBRAE e pelos Sindicatos dos Produtores Rurais, que durante todos esses anos de realização apresentaram diferentes alternativas de produção e debateram temas relevantes para o Agronegócio Nordestino, buscando, sempre, a melhoria das condições de trabalho e o acesso ao conhecimento pelos produtores rurais e micro e pequenos empresários do meio rural. Em sua vigésima terceira edição, o PECNORDESTE traz como tema: Tecnologia e inovação para uma pecuária competitiva. O evento ocorrerá de 13 a 15 de Junho, no Centro de Eventos do Ceará, Pavilhão Oeste, em Fortaleza.

Sobre o PECNORDESTE

O PECNORDESTE apresenta uma ampla programação técnico-científica de capacitação, envolvendo 9 segmentos da cadeia produtiva do agronegócio, através da realização de palestras, cursos, oficinas, seminários, mesas redondas e painéis, com a participação dos segmentos da Apicultura, da Aquicultura e Pesca, da Avicultura, da Bovinocultura de Leite, da Caprinovinocultura, da Equinocultura e da Suinocultura, além das atividades não agrícolas no meio rural, como o Artesanato e o Turismo no Espaço Rural e Natural, importantes cadeias produtivas na dinamização da economia rural.

Além da programação técnica, o evento conta com uma área de 3 mil m2 para exposição, onde serão realizados a XXIII Feira de Produtos e de Serviços Agropecuários além da realização da Exposição de animais, estimulando a geração de negócios nas áreas de máquinas e equipamentos, animais, insumos, produtos agropecuários, agroindustriais e artesanais, apoiando o setor produtivo na realização de investimentos, na comercialização de produtos, na apresentação de serviços e incentivando às atividades não agrícolas no meio rural, principalmente, o artesanato e o turismo no espaço rural e natural.