A live contou com participação de 3 residentes Sindicatos ligados a FAEC
a live “o cooperativismo no agronegócio” promovida pela TFG advogacia, EPROECE e câmara setorial do agronegócio, realizada no dia 29 de junho, contou com dois convidados especiais, o presidente do sistema SESCOOP/OCB, Márcio Lopes e o presidente da cooperativa Castrolândia, através do seu presidente, William bouwman, uma das maiores cooperativas do agronegócio brasileiro, localizada no estado do Paraná.
participaram como convidados o presidente da ocb- ce, Nicédio nogueira, e os presidentes dos sindicatos rurais de Ubajara, Inácio Parente, de Moraûjo, Elder Aguiar e de Coreaú, Emerson Moreira, os mediadores do debate, Amilcar Silveira, representando o EPROECE e a câmara setorial, Diego Fernandes e Raimundo Feitosa, daTFG advogacia, disseram que foi um debate muito rico e que poderá resultar em bons projetos de associativismo no ceará e a visita dos convidados ao ceará. por sugestão do presidente do sinrural de Moraújo, Elder Aguiar, um grupo do programa CNA jovem do Ceará, poderá visitar a cooperativa de Castrolândia, haja vista a referida cooperativa executar uma politica de sucessão no campo, através do projeto coperjovem.
O presidente da cooperativa de Castrolândia disse que tem 1.100 cooperados , sendo 600 produtores de leite e os demais de ovinos e suínos. Nas áreas de ovinos e suínos, a cooperativa faz o abate e a comercialização, e do leite, faz o processamento e a comercialização. Os 600 produtores de leite , tem uma produção que varia de 1.7oo litros de leite /dia, até de 4o a 50 mil litros de leite/dia , mas, ressaltou que todos são tratados em pé de igualdade, è esse o grande diferencial da cooperativa, ela faz o que o cidadão não sabe fazer e divide entre todos. dentre os conselhos que fez questão de anunciar está a de que o conselho de administração de uma cooperativa tem que se envolver, se sentir dono, assim como os associadas e ela caminha bem e forte. para willam bouwman, toda cooperativa nasce da necessidade, das dificuldades que o produtor enfrenta e como resolvê- los, só assim se consegue juntar pessoas.a cooperativa nasce de uma demanda , assim, por si sô ela se mantém .aproveitando a deixa, o presidente da câmara setorial do agronegócio, Amilcar Silveira , falou da intenção de fundar uma cooperativa de leite em Quixeramobim, incentivado por um dos maiores produtores de leite do estado, Luiz Giräo, do grupo Betânia.
o presidente do sistema SESCOOP/CE , Marcus Lopes , fez questão de destacar os princípios do cooperativismo onde cada homem é um voto, já a empresa o que importa é o capital, disse ele. os valores e os princípios do cooperativismo são a confiança, e um único bem que quanto mais você utilizar, mais ela cresce outra coisa importante é a necessidade do produtor e de lideres , destacando que o mercado de leite e imprevisível , precisa de união” não terá tábua de salvação para o pequeno e médio produtor pós- pandemia, se ele não estiver organizado, , ele vai sofrer muito, disse Márcio Lopes, ele também fez questão de destacar o apoio dado ao cooperativismo pela atual ministra do mapa, Tereza Cristina, presidente da CNA, e Joāo Martins, do banco do nordeste. nós topamos fazer, ajudar ao ceará , de forma transparente, o sistema SESCOOP está aqui para somar.
já Nicédio Nogueira, representante da OCB/CE disse que temos 26 cooperativas agropecuárias funcionando no ceará, inclusive uma na Ibiapaba, de produtos orgânicos, que hoje tem mais clientes do que produtos. Nicédio contou sua vivência na busca de ampliar o cooperativismo e disse ter conhecido a cooperativa de Castrolândia, que visitou 8 cooperativas do paraná e depois alguns dirigentes fizeram uma excursão pelo ceará, conhecendo o plantio de rosas na serra da Ibiapaba, lá tentamos montar uma cooperativa de flores, não deu certo, tentamos uma cooperativa de investidores em produção de leite, com gestor e veterinário contratados, infelizmente , por falta de água a ideia também não foi a frente.conseguiram montar 5 cooperativas de crédito, com o BNDES, em 3 anos depois fechou, tudo isso porque para montar uma cooperativa, tem que ter confiança e espiritual de associativismo.
ele informou que já ofereceu treinamento em cooperativismo ao Senar, de no mínimo 40 horas, , para que possa levar à cultura do associativismo, fortalecer o associativismo nos sindicatos, sem nenhum custo para o Senar, mas acredita que um dia o cooperativismo vai funcionar no Ceará.
PRESIDENTES DO SINRURAL DESTACAM IMPORTÂNCIA DE FORTALECER O ASSOCIATIVISMO
O presidente do Sinrural de Coreaú, Emerson Moreira Pinto, que é medico veterinário e professor universitário na UVA, considerou a “live” sobre o cooperativismo no Agronegócio muito importante, e colocou sua preocupação com o distanciamento da academia, universidades com o cooperativismo, com o associativismo, tão importante para o Nordeste. Se deu certo no Paraná, por que não dá certo, aqui? indignou, achando importante no somente o envolvimento das universidades e institutos federais, bem como o próprio SENAR, que está fazendo a diferença com esse Programa de Assistência Técnica e gerencial aos produtores. .Emerson lembrou a importância do Programa AGRINHO, que foi importado do Paraná, e que deu muito certo aqui.Este ano, o AGRINHO está trabalhando o tema cooperativismo- AGRINHO de mãos dadas com o cooperativismo- e está atuando em 542 escolas, com 4.753 professores envolvidos e 😯 mil alunos.
Durante sua participação, Elder Aguiar presidente do Sinrural de Moraújo, disse ser importante apoiar e incentivar o cooperativismo,, destacando esse momento como muito importante, pois temos uma Ministra que está incentivando o cooperativismo. Temos raízes no meio rural, e pegando o que disse o colega Emerson Pinto , a academia tem que estar presente e , nós , temos que ser participantes dessa história, destacou Elder.
Ele informou ser um entusiasta do campo, desde 2013 vem trabalhando no projeto “Doutores do Sertão”, que foi abraçado pelas escolas técnicas federais , foi aprovado no seu mérito, pelo Ministério da Educação, mas não foi liberado nenhum recurso para a sua execução. As estatísticas estão mostrando que os nossos jovens estão saindo do campo, não estão dando continuidade aos negócios dos seus paia e por isso, eles também não querem ficar no campo. O ” Doutores do Sertão” é esta proposta ousada que promove o EMPREENDEDORISMO desses jovens , porque não trabalhar ao lado do público- alvo da ATEG do Senar, dentro de uma linha de fazer com que o Conhecimento acadêmico seja fomentado com a visão do cooperativismo.
Inácio Parente, presidente do Sinrural de Ubajara, disse que essa União dos produtores no Paraná , pode ser feita aqui no Ceará, onde a FAEC e o Senar já trabalham ha 18 anos com sucesso, o PROGRAMA AGRINHO,que foi importado do Paraná, para o município de Ubajara, no Ceará, estivemos há 12 anos à frente do Agrinho, com o tema Preservação Ambiental. Apesar das diferença de um Brasil continental. Falando de altruísmo, Inácio Parante DESTACOU quer esse altruísmo saiu do Empresário Luiz Girão, destacando como um fato muito grande, digno de aplausos, o maior produtor de leite do Ceará , quer fortalecer o cooperativismo, quer implantar uma cooperativa de Leite em Quixeramobim”.
Inácio destacou o trabalho da Ministra Tereza Cristina, em promover o cooperativismo, e que já se tentou o cooperativismo na floricultura na Ibiapaba, mas acho que vale a pena tentar o cooperativismo no setor de Leite, finalizou.
COMO SERÁ O MUNDO DO AGRONEGÓCIO PÓS-PANDEMIA
Para o presidente da Cooperativa Castrolândia, através do seu presidente William Bouwman, o Mundo do Agronegócio pós PANDEMIA , è utilizar a tecnologia da informação, as ferramentas digitais, o trabalho à distância , o mundo mudou, temos que ter cuidado maior com a questão da saúde, da limpeza, da higienização , isso veio para ficar, são formas de estar no mercado que vai exigir cada vez mais , o consumidor vai querer saber da questão sanitária e ambiental dos produtos que vai consumir , isso é o que vai fazer parte do novo normal. Temos que mostrar para o consumidor que o que ele está consumindo é bom, é de boa qualidade. Temos que trazer tecnologia para o campo, energia elétrica, internet, Escola para o campo, essas pessoas permanecendo no campo, trazem o Desenvolvimento para o País, afirma o Presidente da Cooperativa Castrolândia.