O Pacto de Cooperação da Agropecuária Cearense-AGROPACTO, promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC, realizou hoje,3, em parceria com a SEAPA, o I Workshop sobre aviação agrícola no Ceará, com a participação do Sindicato Nacional dos Aeronautas-SINDAG, Sindicato da Aviação Agrícola e Sindicato das Indústrias de Defensivos Agrícolas – SINDIVEG
O encontro foi aberto pelo Presidente da FAEC, Flavio Saboya e contou ainda com a participação do secretário da SEAPA, Euvaldo Bringel, Coordenador de Agricultura Irrigada e Coordenador do workshop Erildo Pontes, do deputado estadual Sérgio Aguiar, representantes do BNB,BB, ADAGRI, da Secretaria do Meio Ambiente- SEMA, presidentes de Sindicatos, diversos produtores e técnicos. No final do encontro foi lançado um documento público de apoio à manutenção da pulverização aérea no Estado do Ceará, onde várias entidades inclusive o Deputado Sergio Aguiar assinaram.
“A aplicação área de defensivos agrícolas é uma atividade de extrema importância à agricultura em um país de dimensões continentais como o Brasil, onde é quase impossível fazer um controle de pragas eficiente e garantir a produtividade nas lavouras utilizando apenas o maquinário convencional”, diz o documento. E acrescenta: “Os mesmos produtos aplicados por avião são aplicados por terra”. A aviação agrícola possui legislação específica, sendo fiscalizada por órgãos como: MAPA, agência Nacional de Aviação Civil-ANAC, Instituto Nacional do Meio Ambiente-IBAMA, Secretarias Estaduais de Meio Ambiente e Prefeituras.
A ADAGRI enquanto instituição que cuida da defesa Agropecuária, esteve representada no AGROPACTO pelo Diretor Técnico, Tito Carneiro que apresentou a área de fiscalização de agrotóxicos, sendo as principais na Região do Cariri e de Limoeiro do Norte. Conforme informou existe um embasamento legal através da Lei Estadual nº 2.228/93, mas a pulverização Agrícola no Estado ainda è muito pequena. Nos últimos cinco anos, só tivemos cinco fiscalizações de pulverização aérea na Região do Cariri e Limoeiro do Norte, no plantio de bananeira, disse o Técnico da ADAGRI .
O Deputado Estadual Sérgio Aguiar fez um registro do trabalho da FAEC e da FUNCEME no processo da nova delimitação do semiárido, incluindo 10 Municípios na Região, estando em busca de inserir imediatamente mais 5 Municípios. O Parlamentar colocou- se a disposição para tratar o uso de defensivos agrícolas na Assembleia Legislativa.
O Secretário da SEAPA, Euvaldo Bringel disse que o Ceará está discutindo fortemente esse assunto, porque muitas pessoas São contra o uso de defensivos, e muitas vezes não tem conhecimento da realidade. Para ele, a discussão maior è olhar a qualidade do alimentos e o consumo de frutas e hortaliças, pelo menos cinco vezes ao dia.Segundo ele, é preciso oferecer mais informação à população, e que a nossa Lei Estadual que regulamenta a questão é muito antiga.
RECOMENDAÇÕES
Documento em Em anexo Clique aqui >>>> Workshop de Aviação Agrícola na FAEC
SINDAG
“Não conheço nenhuma iniciativa parecida no Brasil como o AGROPACTO, disse Gianni Bozetto, diretor executivo do Sindicato nacional dos Aeronautas – SINDAG, com sede em Porto Alegre e atuando em 18 Estados, com 240 empresas aeroagrícolas. O Ceará hoje não tem nenhuma empresa registrada, atua através de empresas de outros estados. São 2.083 aviões e 6 helicópteros, trabalhando na atividade no Pais. Ele foi um dos palestrantes do workshop e apresentou um panorama da aviação agrícola no país. Segundo ele, a aviação agrícola é segurança alimentar há 70 anos,inclusive promovendo a segurança contra queimadas. A tecnologia embarcada faz dela uma atividade segura, principalmente depois do uso do GPS, disse ele. O setor tem inclusive uma certificação de Aeroagrícola Sustentável, fornecida por três universidades.
Segundo dados aparentados o Brasil exportou mais de 20 milhões de dólares em banana, uma das atividades que usa a aviação agrícola no Ceará. Ele comentou também sobre o trabalho que programa AGRINHO do SENAR vem fazendo em vários estados, sendo um exemplo e inspiração para o Sindicato, já que o AGRINHO forma uma geração levando a educação agrícola, inclusive o uso de defensivos de forma correta.
Sobre a legislação do setor, ele reforçou que a atividade é muito bem regulamentada, tem uma série de normas que as empresas são obrigadas a cumprir, determinadas pela ANAC, Secretaria da Aviação Civil e MAPA, e a legislação estadual. Nossa proposta é apresentar o Sindicato da Aviação Agrícola, com sede em Porto Akegra, a grande visão até 2020 tornar a aviação agrícola mais segura e. Fortalecer as parcerias, finalizou.
PULVERIZAÇÃO AÉREA
O engenheiro agrônomo Marcelo Drescher, do Sindicato Nacional dos Aeronautas apresentou a tecnologia de pulverização , que segundo ele oferece várias vantagens, onde o volume da penetraçao e coberturas das gotas, representam o,4mm, para pulverizar o,1mm obtendo 64 gotas, o que significa economia no uso da água, com grande probabilidade de acerto do produto a ser aplicado chegar ao alvo.
USO DE DEFENSIVOS
Segundo a Diretora Executiva do Sindicato das Indústrias de Defensivos agrícolas – Sindiveg, Silvia de Toledo, o Brasil usa em média 4.2kg de defensivo por hectare, sendo o Estado do Mato Grosso o maior produtor de grãos e também o maior consumidor de defensivos. Países como a Holanda, França e Japāo Utilizam muito mais defensivos do que o Brasil. Conforme disse,o Ceará por ser um produtor de frutas é o 21º (Vigésimo primeiro) estado do Pais, a consumir defensivos proporcionalmente. Segundo ela, a resposta para os contrários, é uma maior divulgação dos defensivos, garantir mais fiscalização e evitar essas proibições sem muito fundamento.
Maiores Informações:
attt Assessoria de Imprensa do Sistema FAEC/SENAR- CE
Erildo Pontes- Coordenador do workshop : 9-9986-0807