Sistema FAEC/SENAR/SINRURAL

SISTEMA FAEC /SENAR/CE INICIA AÇÕES DO AGRONORDESTE E VAI BENEFICIAR 4.320 PRODUTORES DO CE COM ASSISTÊNCIA TÉCNICA

O Programa de Desenvolvimento da Região Nordeste – AgroNordeste, lançado no final de 2019 pela Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA,Tereza Cristina, com a parceria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), através do SENAR, Federações de Agricultura do Nordeste e Sindicatos Rurais, teve inicio neste mês de fevereiro no Estado do Ceará, devendo atender em dois anos (2020-2021) a 4.320 produtores, em  144 turmas.

Segundo o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará- FAEC, Flávio Viriato de Saboya Neto, neste ano, serão atendidas 52 turmas, beneficiando 1.560 produtores em três territórios: Baixo Jaguaribe, Médio Jaguaribe e Sertões de Crateús-Inhamuns (ver relação abaixo).  Ele lembra que, com recursos do MAPA, do SENAR Nacional e da Regional do Ceará, serão atendidos os 2.747 produtores nas demais regiões do Estado assistidas pelos Sindicatos Rurais.

Para  Flávio Saboya, o grande mérito do AgroNordeste é a possibilidade de introdução de um novo modelo de assistência técnica, que inclui a parte gerencial – ATeG.  O SENAR foi chancelado pelo MAPA para oferecer esse tipo de assistência aos produtores rurais do Nordeste. Seu lançamento ocorreu em novembro, com a presença do Assessor Especial do MAPA e Diretor-Geral do AgroNordeste, Danilo Forte, e ocorrerá um relançamento do Programa no dia 13 de fevereiro do corrente ano, no Ceará.

O Presidente da FAEC destacou, ainda, outra característica que considera importante no AgroNordeste,  que é a dedicação exclusiva de um técnico, a cada grupo de 30 produtores, em torno de uma cadeia produtiva do agronegócio, gerando a contratação de 144 técnicos, entre engenheiros agrônomos, zootecnistas e técnicos agrícolas.

O Superintendente do SENAR-CE, Sérgio Oliveira da Silva, explica que o SENAR do Ceará atendeu ano passado a 740 produtores com a mesma metodologia da ATeG, em várias cadeias produtivas, e que os resultados são altamente positivos, contribuindo na melhoria da produtividade e  na renda dos assistidos. Estamos trabalhando principalmente as cadeias da fruticultura, bovinocultura de leite, ovinocaprinocultura e apicultura, disse Sérgio Oliveira.

PROGRAMA VOLTADO PARA AGROPECUÁRIA NORDESTINA AMPLIA ACESSO AO CRÉDITO

O Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, disse que, com o Plano, o Nordeste terá uma “política diferenciada e um tratamento diferenciado” voltado para o desenvolvimento da região, o que não ocorreu nos últimos anos. A Confederação é uma das parceiras para a execução do Plano.

O termo de compromisso de participação no AgroNordeste foi assinado pela Ministra Tereza Cristina e pelos Presidentes do Banco do Nordeste, Romildo Rolim; da CNA, João Martins; do Sebrae, Carlos Melles; da Organização das Cooperativas Brasileiras, Márcio Lopes de Freitas; da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa; e do Banco do Brasil, Rubem Novaes.

COMO FUNCIONARÁ?

O programa será implantado no biênio 2020/2021 em 230 municípios dos nove estados do Nordeste, além de Minas Gerais, divididos em 12 territórios, com uma população rural de 1,7 milhão de pessoas.

O AgroNordeste é voltado para pequenos e médios produtores que já comercializam parte da produção, mas ainda encontram dificuldades para expandir o negócio e gerar mais renda e emprego na região onde vivem. O programa foi elaborado a partir do estudo das cadeias produtivas que têm relevância socioeconômica e potencial de crescimento na região, identificando os entraves para o seu desenvolvimento e as soluções possíveis. Os territórios foram definidos com base nessas cadeias produtivas e no nível de vulnerabilidade da área. Até 2021, o programa deverá chegar a 30 territórios.

CONFIRA AS ÁREAS BENEFICIADAS NA PRIMEIRA FASE DO PROJETO NO CEARÁ:

A escolha dos territórios levou em conta clima, solo, recursos naturais, situação agrária, agropecuária, de infraestrutura e socioeconômica das localidades.

PROGRAMA AGRONORDESTE

Território Baixo Jaguaribe: 390 produtores e 13 turmas, de 30 produtores cada.

Jaguaribe – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Jaguaretama – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Jaguaribara – turmas: 1 – produtores atendidos: 30

Solonópole – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Milhã – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Território Médio Jaguaribe: 630 produtores e 21 turmas

Limoeiro do Norte – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Russas – turmas: 1 – produtores atendidos: 30

Palhano – turmas: 1 – produtores atendidos: 30

Jaguaruana – turmas: 1 – produtores atendidos: 30

Morada Nova – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Quixadá – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Quixeramobim – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Ibaretama– turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Banabuiú – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Território Sertões de Crateús – Inhamus: 540 produtores em 18 turmas

Independência – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Crateús – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Tamboril – turmas: 3 – produtores atendidos: 90

Mons. Tabosa – turmas: 3 – produtores atendidos: 90