Sistema FAEC/SENAR/SINRURAL

Ceará terá Centro de Cultura Protegida, em parceria com o Sistema FAEC/SENAR

Confira a matéria da coluna do Egídio Serpa sobre a instalação, no Cariri, do Centro de Cultura Protegida, que conta com a parceria do Sistema FAEC/SENAR

Ele será localizado em Barbalha, na Região do Cariri, no Sul do Ceará, e terá a consultoria da melhor universidade do mundo, a de Wageningen, na Holanda. O centro ensinará como produzir hortaliças sob estufas e sem agroquímicos.

Sairá do papel até o fim deste mês o projeto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado (Sedet) de instalação de um Centro de Cultivo em Ambiente Protegido. Será o primeiro do Nordeste.

Esse centro, que será localizado em Barbalha, na Região do Cariri, no Sul do Ceará, terá a consultoria da melhor universidade do mundo nessa área, a de Wageningen, na Holanda, com a qual a Sedet já celebrou contrato.

O anúncio oficial do Centro de Cultura Protegida será feito nos próximos dias pelo governador Camilo Santana. Esse projeto mobilizará não só a Sedet, mas também a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), pois o seu objetivo serão os pequenos produtores de hortaliças.

Como entidades parceiras, integrarão o corpo técnico do Centro professores da Unicamp, UFC, Embrapa, IFCE, Sebrae e Faec-Senar.

A cultura protegida, como o próprio nome sugere, é desenvolvida sob estufas, o que protege as culturas contra pragas, reduzindo praticamente a zero o uso de defensivos químicos e privilegiando os defensivos orgânicos.Além disso, elas consomem muito pouca água.

No Ceará, no município de São Benedito, na Serra da Ibiapaba, a Itaueira Agropecuária utiliza há mais de três anos essa tecnologia, produzindo pimentões coloridos sob estufas, as quais ocupam uma área de mais de 20 hectares.

Lá toda a produção é orgânica, sem a utilização de agroquímicos.

O Centro de Cultivo em Ambiente Protegido, que usará as instalações industriais e todo o terreno da estatal Usina de Cana-de-Açúcar de Barbalha, produzirá, além de hortaliças como tomate e pimentão, frutas de alto valor agregado, como o morango, segundo revelou à coluna uma fonte que acompanha a elaboração do projeto.

Foto divulgação: Wenderson Araújo (CNA)