A convite do Jornal O POVO, o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC Flávio Saboya, participa nesta sexta-feira, do terceiro webinário sobre o Raio X da indústria e agronegócio cearense. O webinário poderá ser assistido gratuitamente, às 18 horas, por meio do facebook, youtube e twitter do O POVO. Flávio Saboya vai debater o tema com a jornalista Paula Lima, que contará também com a participação de José Roberto Nogueira, CEO da BRISANET e sócio diretor do Nossa Fruta Brasil.
No caderno especial publicado pelo Jornal sobre o Raio-X do Agro e Indústria no Ceará, o Presidente da FAEC destacou o Programa de Assistência Técnica e Gerencial–ATeG, desenvolvido pelo SENAR-CE, em parceria com o Programa Agronordeste.
Em entrevista ao Jornal O POVO o Presidente da FAEC destacou a importância do Programa Agronordeste, criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA , que no Ceará, está sendo executado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-SENAR-CE , que Fo credenciado para oferecer assistência técnica e gerencial aos produtores rurais do Nordeste. A expectativa de Flávio Saboya é ampliar o Programa para outros municípios do Estado a partir do próximo ano, o que poderá trazer uma grande transformação no campo nos próximos dois anos.
Atualmente, o Agronordeste já está atendendo a 3 mil produtores , envolvendo 38 Sindicatos Rurais e 46 Municípios. São 38 cadeias na área de bovinocultura, 21 na apciultura, 18 na ovonocaprinocultura, 15 na fruticultura, cinco na avicultura, uma na capriniocultura de leite, duas na carcinicultura e uma na piscicultura.
Além disso, Flávio Saboya, fala de novas perspectivas da chegada das águas do Rio São Francisco ao Vale do Jaguaribe, o que significa incentivo maior ao investimento na agricultura irrigada. A exportação de camarão também pode ser alavancada , bem como a área de produção de trigo, conforme disse a própria ministra Tereza Cristina, em uma LIVE com a participação de presidentes de sindicatos rurais do Ceará;
Dentro da cadeia produtiva do algodão, a região do cariri, é uma das apostas em 2021 para a retomada do cultivo no Estado, que já foi o segundo maior produtor até 1967, mas teve a produção prejudicada por causa da praga do bicudo. A retomada do segmento cresce desde 2017.