Tema foi discutido no 4º Congresso Internacional de Direito Sindical, em FORTALEZA (CE).
A atuação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na defesa das boas práticas sindicais foi um dos destaques do 4º Congresso Internacional de Direito Sindical, que ocorreu de quarta-feira até hoje, (06/05), em FORTALEZA (CE). O evento foi promovido pela Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical no Ceará (Conalis), órgão ligado ao Ministério Público do Trabalho (MPT), e reuniu diversos especialistas sobre o tema de todo o país.
Representante da CNA no encontro, o coordenador da Comissão Nacional de Relações do Trabalho e Previdência Social da entidade, Cristiano Zaranza, falou sobre a atuação da Confederação junto às federações, sindicatos e produtores rurais com o objetivo de aprimorar cada vez mais a representatividade da classe rural e a qualificação das lideranças sindicais. Ele relata que um dos pontos altos dos debates foi o interesse dos participantes pela questão sindical rural.
“Conseguimos nos aproximar mais do MPT, que pela primeira vez fez elogios à atuação da CNA”, afirma Zaranza. Em publicação sobre o Congresso, o procurador regional do Ministério Público do Trabalho (MPT), Francisco Gérson Marques de Lima, uma das maiores autoridades em direito sindical do país, mencionou a CNA como a única entidade patronal em meio a outras entidades elogiadas pelo procurador no evento. Marques mencionou, entre outros pontos, os “esforços que a entidade faz na qualificação de seus sindicalizados”.
“Um dos pontos que me chamou a atenção foi a autoavaliação que a Confederação faz periodicamente, com indicadores e consulta à categoria no sentido de colher informações como o grau de representatividade, sugestões e a receptividade de sua atuação. Este procedimento se dá após os esforços na qualificação de seus sindicalizados. (…) A capacitação é programa permanente da Confederação, cujos cursos são oferecidos gratuitamente”, frisou o procurador.
Um dos objetivos do encontro foi aproximar o MPT do movimento sindical e conhecer as boas práticas adotadas pelas entidades. Na avaliação do procurador, o estreitamento das relações, com diálogo e experiências bem sucedidas, poderia resultar, no futuro, na criação de um selo de qualidade sindical, com avaliação permanente do MPT e das entidades.
