O crescimento da cadeia produtiva envolvida no setor da equinocultura cearense acaba de ganhar mais um reconhecimento do Governo do Ceará. Na manhã desta quarta-feira (16), a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) lançou a Câmara Setorial da Equinocultura do Ceará (CS Equinos). O órgão colegiado terá o objetivo de propor, apoiar e acompanhar projetos e ações tendo em vista o desenvolvimento sustentável do setor em território cearense. Conforme a presidente da Adece, Nicolle Barbosa, a ideia se deu após a procura de entidades do setor com o intuito de ordenar a cadeia produtiva. “O setor é de extrema importância para a economia cearense, tendo em vista que o Brasil é o quarto maior rebanho de equinos do mundo e o Ceará o quarto do Nordeste, com cerca de 143.000 animais. Com muito orgulho, somos referência em diversos segmentos do setor, dentre eles, o esportivo. É uma cadeia produtiva que pulsa e cresce a passos largos, gerando emprego e renda em nosso Estado. Para se ter uma ideia, só no manejo direto, a cada três cavalos, é gerada uma oportunidade de trabalho”, comenta.
“A câmara nada mais é que do que o elo entre o setor privado com o poder público para enxergar o segmento como um negócio e não apenas como lazer. O cavalo é cultura, temos os nossos vaqueiros no Nordeste. No Brasil, o setor gera mais emprego que o ramo automobilístico. Vamos organizar o setor, gerar mais emprego, qualificar mais mão de obra para que, no final, seja proveitoso a todos. Inicialmente vamos olhar para o problema de sanidade animal e a regulamentação de eventos”, declara Rodrigo. Cadeia produtiva De acordo com as entidades cearenses representantes do setor, o crescimento da equinocultura está relacionado ao esporte, lazer e turfe, sediando alguns dos principais eventos e atraindo participantes do Brasil e ainda do exterior. Os eventos fomentam a economia local movimentando os setores de comércio e serviços.
16.08.2017
Foto: Marcos Studart / Governo do Ceará
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