Com o intuito de subsidiar a gestão de recursos hídricos do Ceará para o desenvolvimento do setor agropecuário, a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará – Adece, em parceria com o Instituto Centro de Ensino Tecnológico – Centec, lançou, na última segunda-feira, 24, a segunda fase do “Estudo sobre indicadores e critérios para o uso da água no setor agropecuário”. A cerimônia foi promovida pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará -FAEC, no Auditório do Sebrae.
Financiado pela Adece e executado pelo Centec, o trabalho teve início em 2015 e definiu quais atividades agropecuárias devem ser incentivadas no Ceará com foco na maior eficiência do uso da água e na geração de emprego e renda no campo. Quatro seguranças foram analisadas durante a elaboração do estudo: produtiva, social, econômica e hídrica.
Para o presidente da FAEC, Flávio Saboya o documento é importante e necessário porque a problemática da suspensão da outorga de água no período da estiagem gerando uma insegurança na produção irrigada dos grandes Vales no Estado. Agora a Adece já dispõe, dos instrumentos que permitem através de um cadastro anual, via Secretaria de Recursos Hídricos -SRH/Cogher, fazer a necessária utilização da área que cada um precisa utilizar e o que é possível disponibilizar”, disse Flávio Saboya.
Na ocasião, Flávio Saboya sugeriu a Adece e ao secretário de Planejamento Maia Júnior, a implantação do Seguro-Seca para assegurar perda da outorga na produção, sinalizando que o Ceará já é pioneiro no seguro-safra, podendo ser também no seguro-seca.
O evento contou ainda com a participação dos secretários de Agricultura Pesca e Aquicultura – Seapa, Euvaldo Bringel Olinda , Maia Júnior da Secretaria de Planejamento, RamoN Rodrigues, secretário adjunto de recursos hídricos do Estado do Ceará, Acir Porto Gurgel, diretor técnico do Sebrae,empresários, produtores rurais e representantes de associações.
O produtor de banana e membro do Conselho Estadual de Recurso Hídricos João Teixeira destacou “a importância do estudo para a agricultura irrigada e carcinicultura, e a necessidade dos produtores junto com o governo implementarem essa nova metodologia de utilização da hidrometração da água para a demanda do setor produtivo.
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