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REFLORESTAMENTO EMPRESARIAL É ALTERNATIVA DE RENDA PARA O PRODUTOR

IMG_20160301_113436153O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceara – FAEC, Flávio Saboya participou no dia primeiro, da abertura do 1° Seminário  sobre Oportunidades para Reflorestamento Empresarial no Ceará, realizado pela Secretaria da Agricultura, Pesca e  Aquicultura (SEAPA), no auditório da Vice-governadoria. O eng° agronômo Sergio Oliveira de Sousa, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR-CE, foi o moderator do painel sobre Reflorestamento Empresarial no Brasil e no Ceará, que teve como uma das palestrantes Camila  Soares Braga, Técnica  da Confederação  da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA,  Engenheira  Florestal de Segurança no Trabalho e Assessora Técnica da  Comissão de Silvicultura e Agrosilvicultura da CNA.

Na opinião do Presidente da Faec, Flavio Saboya o Reflorestamento pode ser uma excelente alternativa de renda para o produtor rural, agregando valor às suas atividades, com sustentabilidade ambiental, destacando o sucesso dessa atividade em todo o país, especialmente aqui no Estado, na Região do Baixo Acaraú, mas precisamente na Cidade de Marco, onde existe um polo moveleiro e uma experiência exitosa na exploração de madeira, com garantia de mercado.

TÉCNICA DA CNA DIZ QUE CEARÁ ESTÁ SE ORGANIZANDO

O Ceará ainda não figura nas estatísticas de reflorestamento como Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, mas na opinião da engenheira florestal, Camila Braga já está acontecendo  a organização da cadeia produtiva, incluindo também a indústria da Madeira, “Aqui tem uma perspectiva muito boa de crescimento da atividade, devido às condições climáticas, a logística que facilitará a exportação dos produtos via Porto do Pecém, declarou. Ela acha importante fomentar a produção diversificada para múltiplos usos , ou seja, para produtos madeireiros e não madeireiros.

Camila Braga fez questão de destacar também o trabalho de pesquisa que vem sendo feito pela Embrapa Agroindústria Tropical em conjunto com a Adece, e oSindimóveis, testando espécies naturais e exóticas, em uma área de 8 hectares na cidade do Marco. A partir dos resultados dessa pesquisa, é que poderemos dizer que espécies são mais adaptaras para o Estado do Ceará.

Segundo Sérgio de Sousa e Ivonisa Holanda, dois técnicos do Sistema Faec/Senar-Ce presentes ao Seminário, conforme dados apresentados no Seminário, o Estado do Ceará demanda aproximadamente mil metros cúbicos de madeira só para a indústria moveleira. Até três anos atrás, nós tínhamos apenas dois viveristas, hoje são mais de 18, inclusive a empresa Apoucada Verde, do produtor Chico Rosa, que vende mudas de mogno. Como resultado desse seminário, os técnicos do Sistema FAEC/SENAR-CE sugeriram a Secretaria de Desenvolvimento Agrário – SDA, realizar um seminário com este tema dentro do Pecnordeste, que acontece de 21 a 23 de junho, no Centro de Eventos do Ceará.

O evento foi dirigido a empresários da área rural, técnicos, estudantes de escolas técnicas e profissionalizantes e produtores, e contou também com a parceria de orgãos  como a SFA/MDA, SDA, ADECE, FAEC/SENAR-CE, EMBRAPA, IBAMA, SEMACE,BNB E BB.