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Faec leva 55 sindicatos rurais do Ceará ao Encontro Nacional do Agro, em Brasília

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) participou, nesta quarta-feira (10), do Encontro Nacional do Agro, em Brasília. Liderada pelo presidente da Faec, Amílcar Silveira, a comitiva cearense foi composta por 55 presidentes de sindicatos rurais, de todas as regiões do Ceará. O evento contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro.

Durante o evento, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, apresentou o documento “O que esperamos dos próximos governantes”, que ainda passará por avaliação das Federações estaduais de agricultura e pecuária antes de ser finalizado. O conjunto das propostas será debatido nas edições do Jornada CNA – Eleições 2022.

Comitiva do Ceará antes da abertura do Encontro.

“Precisamos ter harmonia entre os poderes para que o Brasil consiga evoluir. No documento, ‘O que esperamos dos próximos governantes’, listamos as principais ações necessárias não só para o agro, mas para o País como um todo”, destacou Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA, ao apresentar os pontos preliminares do documento.

Já o presidente da CNA, João Martins, na abertura do encontro, ressaltou o papel que o Brasil deverá ocupar no cenário geopolítico. “O Brasil tem que se posicionar como líder do mundo. Temos consciência do nosso papel, mas podemos fazer muito mais pelo País, além de produzir”, disse.

Dentre as autoridades presentes, estavam o ministro da Agricultura, Marcos Montes, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, e a ex-ministra da Agricultura e deputada federal, Tereza Cristina.

“Esse é um momento crucial para o País, um momento de decisão. Um evento como esse dá uma chacoalhada na sociedade brasileira através dos representantes que aqui estão”, disse Marcos Montes. “O agro é a solução para a mudança do clima, para esse desafio ambiental global. É nessa direção que estamos caminhando”, disse Joaquim Leite.

Sobre as expectativas de crescimento do setor nos próximos anos, o coordenador do Centro de Agronegócio da FGV, Roberto Rodrigues, disse que o Brasil deverá aumentar a produção de alimentos em 40% até 2027, atendendo “a crescente demanda mundial e não faltar comida para ninguém. E, portanto, garantir a segurança alimentar e a paz no mundo”.

Durante o evento a CNA lançou a “Comissão Nacional de Mulheres do Agro” com o objetivo de ampliar e fortalecer a participação feminina no sistema sindical. O encontro é uma realização da CNA, das Federações estaduais de agricultura e pecuária, e de sindicatos e associações do setor. Com mais de 3.500 inscritos, o encontro reunirá representantes de sindicatos rurais de todo o País. A programação incluiu debates, análises de cenários econômicos, políticos, além da agenda legislativa do setor, com palestras sobre segurança alimentar, meio ambiente e comunicação.