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Claúdia disse que a grande contribuição do Projeto Biomas é a adequação ambiental das propriedades rurais, que estão sendo difundidas para contribuir com os Programas de Regularização Ambiental (PRA) estaduais. “Com isso, pretendemos abrir oportunidades para também contribuir com essa discussão nos estados do bioma Caatinga. Acreditamos que com estratégias viáveis técnica e economicamente, estaremos contribuindo com a sustentabilidade da Caatinga”, disse Cláudia Rabello.
Ela disse ainda, que o próximo passo, é a transferência das tecnologias e que será utilizada capilaridade do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR, nos diversos estados para capacitar os produtores nos resultados dos projetos.
SOBRE O PROJETO BIOMAS
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No caso da Caatinga, a área de pesquisa do projeto, iniciado em 2012, está instalada na Fazenda Triunfo, no município de Ibaretama (CE). O Projeto Bioma Caatinga conta com: 86 pesquisadores de 14 instituições; 17 projetos; 5 mil árvores plantadas de 37 espécies. “Há estimativas de que, ao final do projeto, 19,5 mil árvores terão sido plantadas no âmbito dos 17 projetos de pesquisa”.
Os pesquisadores já distribuíram 12 mil mudas com as comunidades de Quixadá , Quixeramobim, Banabuiu,Ibicuitinga, Ocara e Ibaretama . Através de uma parceria com o Instituto Federal de Educação de Quixada -IFCE, instalaram um viveiro de muda.
A vinda do projeto para o Ceará, se deve aos esforços da Federação Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, FAEC, que através do seu presidente Flávio Saboya, conseguiu convencer os demais estados que entraram na disputa, através de uma justificativa técnica onde o estado do Ceará ocupa 99% do território da caatinga .Ele conseguiu ainda, a cessão de uma propriedade no município de Ibaretama, onde foi instalado também pela FAEC e Sindicato Rural de Ibaretama, com o apoio do Banco do Nordeste, um projeto piloto de dessalinização de água de um poço profundo , movido a energia solar.