Sistema FAEC/SENAR/SINRURAL

COORDENADORES DO CURSO MBA PARA O AGRONEGÓCIO NA UNIFOR VISITAM SISTEMA FAEC/SENAR E ESTUDAM PARCERIAS

Marcos Ricarte, coordenador de Educação Continuada da UNIFOR e Mariana Mota, coordenadora da Escola de Gestão de Pós-Graduação da UNIFOR, acompanhados do advogado  Diego Trindade, especialista em agronegócio, estiveram  nesta terça-feira, 17,  em visita ao Presidente da FAEC, Flávio Saboya e ao Superintendente do SENAR-CE, Sérgio Oliveira , que contou com a presença da  Coordenadora da EaD do SENAR-CE,  Elidyanne Lima Teixeira,   A visita teve como finalidade estudar uma parceria entre a UNIFOR e o Sistema FAEC /SENAR , com vistas  ao curso de  pós-graduação em Gestão  em Agronegócio – um MBA,  lançado pela UNIFOR   em parceria com a Agropaulo Agroindústria.

A especialização é inédita no Ceará e as  aulas terão início no próximo  ano e a  previsão de término será  em abril de 2022. O Sistema FAEC/SENAR , já  oferece desde 2018, o Curso Superior   em  Agronegócio  da CNA,  na modalidade  ensino à distância,  nas áreas de  Gestão do Agronegócio ,  Gestão Ambiental e  Gestão de Recursos Humanos e Tecnologia em Processos Gerencias . A Faculdade CNA  no Ceará já realizou inclusive,  a formatura da primeira turma, agora em 2020.  Esse ano, foram abertos mais dois pólos  da Faculdade CNA  no Ceará, Quixadá e Ubajara, cujas inscrições já estão abertas.

 O presidente da FAEC, Flávio Saboya acredita que um curso complementa o outro, e que essa agregação no agronegócio é muito importante para o produtor cearense. Já o Superintendente SENAR-CE  Sérgio Oliveira , disse que essa futura parceria é muito importante para fortalecer a interação e gestão com o produtor cearense, e que o Programa  Assistência Técnica e Gerencial do SENAR, já  vem levando informação de qualidade ao agricultor cearense desde 2015. Diego Trindade avalia que tanto o curso da CNA como o da UNIFOR são de grande importância para o desenvolvimento e capacitação do agronegócio cearense.

Segundo a professora Mariana Mota, coordenadora da Escola de Gestão da Pós-Unifor, o setor do agronegócio no Ceará tem demonstrado franca expansão, mesmo diante da pandemia do novo coronavírus. “Portanto, as empresas crescem, emergindo daí a necessidade de especialização dos profissionais do setor, levando-os a ter uma visão gerencial do negócio, agregada a aspectos específicos da área”, salienta  ela.

O agronegócio assumiu, há 30 anos, a alavanca da economia brasileira. Ele cresce anualmente de forma sólida, e resiste a momentos crise. “O caminho da exportação e o avanço da tecnologia tornam a agropecuária um setor mais competitivo e sustentável, movimentando milhões de dólares ao ano”, destaca a professora.

Ela aponta o Nordeste como a próxima fronteira agrícola nacional. “Com uso de tecnologia e assistência técnica será possível aproveitar as características e a posição privilegiada da região para aumentar sua produtividade agricola”, destaca.

Ainda de acordo com a professora Mariana Mota, “a principal vantagem da especialização é a construção de um diferencial na carreira na empresa, por meio da profissionalização da gestão, atuando de forma mais estratégica para o alcance dos resultados”.

Por sua vez, a professora Adriana Leite, coordenadora de Tecnologia Pós-Unifor, refere-se ao especialista do agronegócio, profissional que está na cadeia produtiva fazendo a ligação da produção à sustentabilidade. “Para atender a progressiva demanda por alimentos no planeta e garantir recordes de produtividade, investe-se na modernização da agricultura. E, neste processo, a incorporação de profissionais cada vez mais especializados é imprescindível”, ela diz.

A principal vantagem da especialização, segundo ela, é a construção de diferenciais na carreira e na empresa. “Os profissionais mais requisitados pelo agronegócio passam pelas áreas de operações, finanças, coordenação técnica com domínio nas áreas de irrigação, tratos culturais, monitoramento de pragas, controladoria, sendo os rendimentos salariais acima R$ 10 mil, como revelam recrutadores de recursos humanos”, acrescenta.